sábado, 17 de abril de 2010

Teses sobre Feuerbach

- Crítica às teses de um filósofo hegeliano Ludwig Feuerbach.

- Defesa da ação política dos filósofos. Estes não deveriam se contentar em interpretar o mundo, mas em modificá-lo.

- Crítica às teses de um filósofo hegeliano Ludwig Feuerbach.

- Defesa da ação política dos filósofos. Estes não deveriam se contentar em interpretar o mundo, mas em modificá-lo.

1. O principal defeito do materialismo existencialista __ no qual Feuerbach é incluído _ é que o objeto é concebido apenas como objeto ou na forma de contemplação e não como uma ação humana ou subjetiva. A parte ativa, em oposição ao materialismo, é desenvolvida pelo idealismo, mas apenas de maneira abstrata. Feuerbach deseja objetos sensíveis, diferenciado de objetos concretos, mas não concebe a ação humana como uma ação objetiva. Portanto, ele não compreende o sentido de revolução e atividade "crítica-prática".

2. A questão da verdade objetiva ser um atributo do pensamento humano não é uma questão teórica, mas prática. O homem deve provar a verdade na prática.

3. A doutrina materialista considera o homem como produto das circunstâncias. Portanto, é modificado à medida que as circunstâncias mudam. No entanto, ignora que o homem modifica as circunstâncias. Esta coincidência de papéis só pode ser concebida e entendida racionalmente através da prática revolucionária.

4. Feuerbach começa com a duplicidade de um mundo religioso imaginário e o mundo secular. Seu trabalho consiste em revolver o mundo religioso em bases seculares. Ele ignora o fato de após completar seu trabalho, o ponto principal continua pendente. A base secular só se estabelece como reino independente pela contradição intrínseca de sua base secular. Por exemplo, quando a família terreste é descoberta como o segredo da família sagrada, a primeira deve ser aniquilada teoricamente e na prática.

5. Feuerbach, não satisfeito com o pensamento abstrato, deseja contemplação sensitiva; mas não concebe o sensitivo como uma prática, uma atividade humana-sensitiva.

6. Feuerbach resolve a essência religiosa na essência humana. Mas a essência humana não é uma abstração inerente a cada individuo, é um produto das relações sociais. Feuerbach que não entra na crítica da real essência é obrigado a:
- abstrair do processo histórico e definir o sentimento religioso por si mesmo, e pressupor um homem individual isolado e abstrato.
- A essência portanto só pode ser concebida como espécies, como generalidade interior, que liga apenas os indivíduos de forma natural.

7. Feuerbach não percebe que o sentimento religioso é um produto social, e que o indivíduo abstrato que ele analise pertence em realidade a uma forma social particular.

8. Toda vida social é essencialmente prática. Todos os mistérios que que levam a teoria ao misticismo encontra sua solução racional na prática humana e na compreensão dessa prática.

9. O ponto mais alto do materialismo contemplativo, isto é, o materialismo que não compreende mundo sensível como atividade prática, é a contemplação de um indivíduo isolado na sociedade civil.

10. O ponto de vista do antigo materialismo é a sociedade civil; o ponto de vista do novo é a sociedade humana ou a humanidade socializada.

11. Os filósofos têm apenas interpretado o mundo de maneiras diferentes; a questão, porém, é transformá-lo.

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